Você costuma dizer amo-te?
Você costuma dizer amo-te?

VALE A PENA LER ATÉ AO FIM, E SE CHORAR,

AINDA  MELHOR!!!

É para ler, ok? Leia atentamente...

Palavras, para quê?...

Tenho a certeza de que a história a(o) vai

fazer  reflectir, tal como a mim...

E sensibilizá-la(o) muito... 

 

VOCÊ  COSTUMA DIZER AMO-TE?

Dois irmãos estavam a jogar futebol no quintal, quando Júlio, o mais novo, disse ao Ricardo:

 - Meu querido irmão, amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti !

Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio tinha dito, perguntou-lhe:

 - Mas que conversa é essa de amar, pá? Cala mase a boca e continua a  jogar…

E os dois continuaram a jogar à bola a tarde inteira. 

À noite, Jacó, o pai dos miúdos,

chegou do escritório exausto e muito mal disposto, pois não tinha conseguido fechar um bom negócio... 

Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que, sorridente, lhe disse:

- Olá Pai, amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti! 

Jacó, no auge do mau humor e stress, disse-lhe:

- Júlio, estou exausto e nervoso.  Fazes favor de não me vires com parvoíces! 

Júlio ficou magoado com as palavras ásperas do pai, e foi chorar para um cantinho do seu quarto. Joana, a mãe dos miudos, sentiu a falta do filho e foi procurá-lo, até que o encontrou no cantinho do quarto, com os olhinhos cheios de lágrimas… 

Admirada, começou a secar as

lágrimas ao filho, ao mesmo tempo que lhe perguntava:

- O que foi, Júlio? Por que é que está a chorar?

Júlio olhou para a mãe com uma carinha triste e disse-lhe:

- Mãe, eu amo-te muito e não quero separar-me nunca de ti!

Joana sorriu para o filho e afirmou:

- Meu filho querido, ficaremos sempre juntos!

Júlio sorriu, deu um beijo à mãe e foi deitar-se... 

No quarto do casal, quando ambos se estavam a preparar para se deitarem, Joana comenta a Jacó:

-Não achaste o Júlio muito estranho hoje?

Jacó, muito stressado pelo trabalho, disse:

-Esse miudo está é a querer chamar a atenção...

Deita-te e dorme!

Finalmente, todos se deitaram e adormeceram, sossegados. 

Às duas da manhã, Júlio levantou-se, foi

ao quarto do seu irmão Ricardo e ficou a vê-lo dormir... Ricardo, incomodado com a claridade, acordou e gritou para o Júlio:

- Estás doido?! Apaga já a luz e deixa-me dormir!

Em silêncio, Júlio obedeceu ao irmão. Apagou a luz e dirigiu-se ao quarto dos pais... 

Quando lá chegou, acendeu a luz e ficou a ver os pais a dormir. Jacó acordou e perguntou ao filho:

-O que foi, Júlio?

Em silêncio, Júlio apenas acenou negativamente com a cabeça. Nessa altura Jacó, irritado, interregou-o:

-Então, o que é que queres?

Júlio continuou em silêncio. Jacó, já muito irritado, berrou, dizendo:

- Então vai dormir, miudo doente!... 

Júlio apagou a luz, dirigiu-se ao seu quarto e deitou-se. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo. Jacó ia trabalhar e Joana ia levar as crianças à escola. Ricardo já estava acordado...

Mas Júlio não se tinha levantado...

Então, Jacó, que já estava muito irritado com o Júlio, entrou a bufar no quarto do miudo e gritou:

-Levanta-te preguiçoso!!!

Júlio, nem se mexeu…

Então, Jacó avançou para a cama do miudo e puxou para trás o lençol, destapando a criança, quando se apercebeu de que Júlio estava com os olhos fechados e muito pálido. 

Assustado, pôs a mão sobre o rosto do filho e notou que ele estava gelado. Desesperado, gritou, chamando a mulher e o Ricardo, para verem o que tinha acontecido ao Júlio... Infelizmente, o pior!... 

Estava morto e aparentemente sem motivo. Joana, desesperada, abraçou o filho morto e quase não conseguia respirar de tanto chorar. Ricardo, desconsolado, segurou com força na mão do irmão e também só chorava…

Jacó, desesperado, soluçava, e ao olhar para o seu querido menino, apercebeu-se de que ele tinha um papelinho dobrado entre as suas pequenas mãos. Jacó agarrou no pequeno papel e leu o que Júlio tinha escrito: 

-“Numa destas noites, Deus veio falar comigo durante um sonho. Disse–me que, apesar de eu amar a minha família e de ela também me amar, íamos ter de nos separar. Eu não queria, mas Deus explicou-me que era preciso. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Mas gostava de dizer uma coisa:

- Ricardo, não te envergonhes de me amar.

-Mãe, és a melhor mãe do mundo.

- Pai, de tanto trabalhares, esqueceste-te de viver.

- Eu amo-vos aos três!!!!

 

Quantas vezes não temos tempo para parar, amar, e receber o amor que nos é oferecido? Talvez quando acordarmos seja tarde demais... Mas ainda há tempo! 

DEUS TE AMA.









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